São Paulo - estudo que analisa a evolução de 21 índices, divulgado ontem pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Do
total de índices, 10 apresentaram melhora, 9 pioraram e 2 se mantiveram
inalterados. Um dos principais vilões do meio ambiente continua sendo a
poluição do ar na Grande
São Paulo. O ozônio e a poeira conhecida como material particulado,
emitida especialmente pela queima de combustíveis de veículos, foram
mais presentes em 2010 do que em 2009. O número de microgramas por metro
cúbico de material particulado subiu de 32 para 37 - o índice
considerado saudável pela Organização Mundial da Saúde, no entanto, é muito mais baixo, de até 20.
Para
Paulo Saldiva, do Laboratório de Poluição Atmosférica da USP, o aumento
da frota - São Paulo já supera os 7 milhões de veículos - e do
trânsito, que deixa os motores funcionando mais tempo, tem relação
direta com essa piora na qualidade do ar.
A
balneabilidade também piorou. Ficaram limpas durante todo o ano de 2010
30% das praias - em 2009, haviam sido 34%. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.
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